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Peão de rodeio, no brete, antes dos "oito segundos" |
Rodolfo
Lesse
Você acha oito segundos
pouco tempo? Então experimente ficar em cima do lombo de um cavalo ou um touro
xucro e dominar o animal durante esse tempo.
Para os leigos, o peão de rodeio
trabalha pouco, apenas alguns finais de semanas e por pouquíssimo tempo. Isso
não é verdade. A vida é dura, tem que batalhar muito para alcançar o sucesso.
O rodeio é um esporte
regularizado por lei e vem crescendo e se profissionalizando muito
principalmente aqui no Brasil. Hoje o atleta tem um cuidado grande com o seu
corpo, coisa que no começo não se dava muita importância.
Uma boa alimentação,
preparação física e técnica. O peão Ricardo Catuci Alves, de 21 anos, explica que os treinamentos são
essenciais para o aprimoramento. “Eu faço meus treinos no meio da semana, vou à
academia três ou quatro dias para cuidar da parte física e pelo menos uma vez
por semana treino nos touros para
aperfeiçoar a parte técnica”.
Os acessórios são outro
detalhe importante para o esporte. O colete que protege o competidor contra
impactos é obrigatório, assim como a calça de couro, luva, esporas, rosetas,
corda americana. Alguns atletas, para sua segurança, preferem utilizar o
capacete que não é obrigatório.
Ricardo conta que antes do
rodeio começar, ele faz seu ritual atrás dos bretes. Cuida da manutenção e
verifica seus equipamentos. “Depois que eu ajeitei a ‘traia’, faço uma oração
pedindo a proteção divina para que tudo corra bem”.
Vida de peão não é nada
fácil. O jovem está no começo, participa de pequenos eventos ainda, mas um dia
quer vencer na vida e fazer do rodeio seu ganha pão.
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